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1.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1349118

RESUMO

Objetivos: avaliar a frequência de alterações espirométricas e pletismográficas em crianças e adolescentes com asma grave resistente à terapia (AGRT). Além disso, testaram-se possíveis associações entre esses desfechos. Métodos: trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram incluídas crianças e adolescentes (6-18 anos), com diagnóstico de AGRT, e que se encontravam em acompanhamento ambulatorial regular. Todos deveriam possuir informações antropométricas (peso, altura, índice de massa corporal), demográficas (idade, etnia e sexo), clínicas (teste cutâneo, teste de controle da asma, tabagismo familiar e medicações em uso) e de função pulmonar (espirometria e pletismografia corporal) registradas no banco de dados do serviço. Os testes de função pulmonar seguiram as recomendações das diretrizes nacionais e internacionais. Para fins estatísticos, utilizou-se análise descritiva e o teste de qui-quadrado de Pearson. Resultados: de um total de 15 pacientes com AGRT, 12 deles foram incluídos na amostra. A média de idade foi de 12,2 anos, com predomínio do sexo feminino (66,7%). Destes, 50,0% apresentaram a doença controlada, 83,3% foram considerados atópicos e 50,0% tinham histórico de tabagismo familiar. Em relação aos testes de função pulmonar (% do previsto), as médias dos parâmetros espirométricos e de plestismografia corporal encontraram-se dentro dos limites inferiores da normalidade. Apenas 16,7% da amostra apresentou espirometria alterada (130,0%) e 16,7% hiperinsuflação pulmonar (capacidade pulmonar total>120,0%). Houve frequência estatisticamente maior (p=0,045) de aprisionamento aéreo nos participantes com espirometria alterada, em comparação à espirometria normal. Contudo, não se observou diferença (p=0,341) em relação à hiperinsuflação pulmonar. Conclusões: os achados demonstraram pouco comprometimento espirométrico e dos volumes e das capacidades pulmonares em crianças e adolescentes com AGRT. Além disso, aqueles participantes com espirometria alterada obtiveram frequência maior de aprisionamento aéreo no exame de pletismografia corporal


Aims: to assess the frequency of spirometric and plethysmographic changes in children and adolescents with severe therapy-resistant asthma (SRTA). In addition, possible associations between these outcome were tested. Methods: this is a retrospective study. Children and adolescents (6-18 years old), diagnosed with SRTA and who were in regular outpatient follow-up were included. Everyone should have anthropometric (weight, height, body mass index), demographic (age, ethnicity and gender), clinical (skin test, asthma control test, family smoking and medications in use) and pulmonary function (spirometry and body plethysmography) recorded in the service's database. Pulmonary function tests followed the recommendations of national and international guidelines. For statistical purposes, descriptive analysis and Pearson's chi-square test were used. Results: from a total of 15 patients with SRTA, 12 of them were included in the sample. The average age was 12.2 years, with a predominance of females (66.7%). Of these, 50.0% had the disease under control, 83.3% were considered atopic, and 50.0% had a family history of smoking. Regarding the pulmonary function tests (% of predicted), the means of spirometric parameters and body plestismography were within the lower limits of normality. Only 16.7% of the sample had altered spirometry (<5th percentile), 25.0% air trapping (residual volume>130.0%) and 16.7% pulmonary hyperinflation (total lung capacity>120.0%). There was a statistically higher frequency (p=0.045) of air trapping in participants with altered spirometry, compared to normal spirometry. However, there was no difference (p=0.341) in relation to pulmonary hyperinflation. Conclusions: the findings demonstrated little impairment of spirometry and lung volumes and capacities in children and adolescents with AGRT. In addition, those participants with altered spirometry had a higher frequency of air trapping in the body plethysmography exam.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Asma , Pletismografia , Testes de Função Respiratória , Espirometria , Medidas de Volume Pulmonar
2.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(1): 247-258, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-910774

RESUMO

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo é revisar e atualizar a literatura sobre os efeitos de uma dieta hiperprotéica em comparação com uma dieta hipoprotéica na função renal de indivíduos adultos previamente hígidos. MÉTODOS: Foram utilizadas as bases digitais Pubmed/Medline e Lilacs durante o mês de maio de 2018. Os termos utilizados foram "Diet, High-protein AND Kidney Disease", ambos Mesh Terms, sendo pesquisados artigos em língua portuguesa e em língua inglesa. Os critérios de inclusão utilizados selecionaram adultos saudáveis em uso de dieta hiperproteica, com função renal preservada ou minimamente alterada. Estudos que não preenchessem esses critérios, bem como artigos que abordaram grupos de neonatos, crianças e adolescentes, não foram selecionados. RESULTADOS: Foram selecionados 11 estudos. Analisamos os efeitos da ingestão aumentada de proteínas na Taxa de Filtração Glomerular (TGF), da pressão arterial e do metabolismo do cálcio e da ureia. O conteúdo das revisões dos estudos conflagra um aumento dos níveis de vasopressina, combinado à elevação da Taxa de Filtração Glomerular, da excreção de cálcio na urina e dos níveis séricos de ureia. Não foram encontradas evidências significativas quanto a risco de lesões renais. CONCLUSÕES: De acordo essa revisão, não foram encontradas evidências de que uma dieta com alto teor protéico possa acarretar prejuízo na função renal a curto ou médio prazo, em indivíduos normais.


AIMS: This study aims to review and atualize the literature about the effects on renal function comparing a high-protein diet and a low-protein diet in healthy adults. METHODS: Pubmed/Medline and Lilacs were the digital databases in which the search was performed during May 2018. The Mesh terms used here were "Diet, High-protein AND Kidney Disease" and the articles chosen were either in portuguese or english language. There were only included studies related to hiperproteic diets in healthy human adults with null or negative outcomes towards renal functionality. Studies that did not meet this criteria, such as articles that approached newborn, children or teenagers, were not picked up. RESULTS: We picked 11 studies. We analyzed the effects of high-protein diets in the Glomerular Filtration Rate (GFR), blood pressure and in urea and calcium metabolism. The review content of the studies could display an increase of vasopressin levels, as well as Glomerular Filtration Rate, excretion of calcium and serum level of urea. There were not identified significant evidence about risk of renal lesions. CONCLUSIONS: According to this review, any evidence that a high-protein diet is capable of causing renal impairment at short and medium term in healthy individuals could not be found.


Assuntos
Dieta Rica em Proteínas/efeitos adversos , Nefropatias
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